[caption id="attachment_281827" align="aligncenter" width="550" caption="Aécio vai participar da sabatina de Alexandre de Moraes na CCJ"]
Aécio Neves_Jefferson Rudy/Agência Senado" src="https://static.congressoemfoco.com.br/2017/02/Aécio.jpg" alt="Jefferson Rudy/Agência Senado" width="550" height="350" />[fotografo]Jefferson Rudy/Agência Senado[/fotografo][/caption]
Postulante a uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-ministro da Justiça Alexandre de Moraes recebeu mais de R$ 360 mil da campanha de
Aécio Neves para a Presidência da República em 2014. As informações constam na prestação de contas do senador no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e foram divulgadas pela repórter Daniela Garcia, do portal
Uol.
Segundo os dados, a Coligação Muda Brasil, de Aécio, fez a transferência do valor de R$ 364.652,98 para a empresa Alexandre de Moraes Sociedade de Advogados.
[caption id="attachment_283681" align="alignleft" width="300" caption="Primeira nota emitida em favor de Alexandre de Moraes na campanha de Aécio"]

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O senador participará da sabatina de Moraes na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na próxima terça-feira (21). Ao todo, o colegiado é composto por 27 membros, entre titulares e suplentes, e deve questionar o candidato a ministro sobre questões polêmicas, seu passado, opiniões e como pretende desempenhar a função. Moraes é filiado ao PSDB. Para assumir o STF, terá que sair do partido.
Ao
Uol, Moraes afirmou que "prestou serviços de consultoria jurídica nas áreas de Direito Constitucional e Administrativo, inclusive com a elaboração de argumentos, pareceres e memoriais". À época, o advogado não era do quadro do PSDB - sigla na qual se filiou em dezembro de 2015. Recentemente, Moraes pediu para se desfiliar do partido que passou a integrar quando foi secretário de segurança pública de São Paulo na gestão de Geraldo Alckmin. Já o senador
Aécio Neves não quis se pronunciar sobre o caso.
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