[caption id="attachment_127940" align="alignleft" width="290" caption="Entidades que apoiam o Eleições Limpas entregaram o projeto na Câmara"]
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[fotografo]JBatista/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]A Câmara pode votar uma proposta de
reforma política, com a possibilidade de valer para 2014, entre os dias 23 e 27 de setembro. A apoiadores do projeto Eleições Limpas, que entregaram a proposta de iniciativa popular sobre o tema, o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), condicionou a votação à retirada da urgência constitucional de duas propostas que trancam a pauta atualmente.
De acordo com os deputados Henrique Fontana (PT-RS) e
Chico Alencar (Psol-RJ), que participaram da reunião com Henrique Alves e os integrantes das entidades, como Confederência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), o texto pode ser votado no fim de setembro. Para isso acontecer, é preciso ter acordo com os líderes e a pauta livre de urgências constitucionais.
Dois projetos trancam a pauta atualmente: o que trata do novo Código de Mineração e o que concede isenção a hospitais vinculados às Santas Casas. "Sem a mobilização não vai acontecer [a votação]", disse
Chico Alencar. De acordo com o deputado do Psol, Henrique Alves vai levar a proposta ao grupo de trabalho responsável por analisar o tema na Câmara. E puxará a discussão na reunião de líderes da próxima semana.
"Não é fácil. Com vontade política nada é impossível", disse o presidente da Câmara. Entre as propostas estabelecidas no projeto das entidades está o financiamento público de campanha, a limitação de doações por pessoas físicas, o segundo turno nas eleições proporcionais. O texto, que conta com a assinatura de 130 deputados, começou a tramitar hoje na Câmara.
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