[caption id="attachment_55063" align="alignleft" width="300" caption="Pressionado pelo PSD, sem querer diminuir os cargos dos demais partidos, Marco Maia optou por criar 66 novos postos de assessoramento na Câmara - Rodolfo Stuckert/Câmara"]
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Como antecipou o
Congresso em Foco, a Câmara resolveu mesmo aumentar as suas despesas para agradar ao PSD sem desagradar ninguém. A Mesa da Câmara resolveu criar 66 novos cargos de assessoramento para dar ao novo partido criado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, sem diminuir os cargos dos demais partidos. O diretor geral da Câmara, Rogério Ventura, estima que os novos cargos criados custarão R$ 10 milhões por ano.
No início do ano, a Câmara redividiu os cargos existentes entre as lideranças este ano, de modo que, mesmo partidos que perderam deputados, principalmente o DEM, não ficassem com menos servidores comissionados, como os ocupantes de cargos de natureza especial. Uma das promessas de Maia na campanha à Presidência da Câmara era que ninguém tivesse seus quadros de assessores reduzidos.
O problema é que o PSD foi criado, já conta com mais de 50 deputados e não tem à disposição nenhum assessor. Isso porque as regras da Casa, aprovadas, dizem que a cota de cargos para cada partido vale a partir das últimas eleições. E o PSD nunca disputou uma eleição. Mesmo assim, ganhou a sua cota.