[caption id="attachment_95029" align="alignleft" width="285" caption="Niemeyer em visita ao Palácio da Alvorada, também uma de suas criações em Brasília"]

[fotografo]Ricardo Stuckert/PR[/fotografo][/caption]A capital do país se despede do arquiteto que ajudou a projetar as suas principais edificações. O corpo de Oscar Niemeyer será velado até o início da noite no Palácio do Planalto, projetado por ele mesmo no final dos anos 1950. O velório, na capital federal, começou às 15h50. O corpo do arquiteto, que morreu ontem à noite no Rio de Janeiro, em decorrência de uma infecção respiratória, chegou a Brasília no começo da tarde.
Diversas autoridades, como a presidenta Dilma Rousseff, o vice-presidente, Michel Temer, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, e os presidentes da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e do Senado, José Sarney (PMDB-AP), acompanham o velório. O caixão foi recebido na rampa do Planalto por Dilma e pela viúva do arquiteto, Vera Lúcia.
No momento, apenas autoridades e jornalistas participam da cerimônia, que será aberta ao público das 17h às 20h. Uma dezena de ministros de Estado, os governadores do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, da Bahia,
Jaques Wagner, e do Espírito Santo, Renato Casagrande, e o prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad, também acompanham o velório.
Por meio de nota, Dilma lamentou a morte de Niemeyer. "O Brasil perdeu hoje um dos seus gênios. É dia de chorar sua morte. É dia de saudar sua vida", disse a presidenta. Para ela, a história de Niemeyer "não cabe nas pranchetas". "Foi um revolucionário, o mentor de uma nova arquitetura, bonita, lógica e, como ele mesmo definia, inventiva", escreveu a presidenta.
O governo do Distrito Federal decretou luto oficial por sete dias, e a prefeitura do Rio, por três dias. O corpo do arquiteto será levado ainda hoje para a capital fluminense, onde será enterrado amanhã (7), no Cemitério São João Batista.
Dilma lamenta perda de um dos maiores gênios do Brasil