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Congresso em Foco
03/12/2017 | Atualizado às 09h43
<< Bolsonaro, o homem e o mitoAna Cristina alega que a irmã, assim como o pai delas, sempre trabalhou em Resende, uma das bases eleitorais de Bolsonaro. É permitido o trabalho de assessores nas bases dos parlamentares. Segundo o Globo, apesar dos quase 20 anos de nomeações, os casos não podem ser tecnicamente enquadrados como nepotismo. As contratações ocorreram antes de 2008, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) normatizou as regras antinepotismo. Já Andrea, pela relação com Flávio Bolsonaro, não se enquadra na proibição expressa pelo STF. Ela foi assessora de Bolsonaro na Câmara entre 1998, ano de nascimento de seu sobrinho, até 2006. Conforme a reportagem, em 2008, uma semana depois da publicação da súmula antinepotismo pelo STF, foi nomeada no gabinete do deputado estadual Flávio Bolsonaro e de lá não mais saiu. Ela entrou para o gabinete de Flávio no mesmo dia em que seu pai foi exonerado do cargo, o qual ocupava desde 2003. Segundo regra editada pelo STF sobre nepotismo, o vínculo familiar entre José Cândido e Flávio Bolsonaro é um grau mais próximo que o de Andrea. Ele já havia sido contratado em novembro de 1998 para o gabinete de Jair Bolsonaro, então seu genro, onde ficou até abril de 2000. O Globo informa que Ana Cristina trabalhou no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro. Ela diz que deixou a Câmara em 2006, quando terminou a relação com Jair Bolsonaro. Em Brasília, ela trabalhou em outros gabinetes e na Casa Civil. Em resposta ao Globo, Bolsonaro diz que sempre agiu dentro da lei, respeitando a norma imposta pelo STF em 2008 para a contratação de parentes. Ele conta que sugeriu o nome de sua ex-mulher para trabalhar como assessora de Carlos Bolsonaro, na Câmara Municipal do Rio, e que contratou em seu gabinete o pai e a irmã de Ana Cristina. Mas essas indicações e contratações, ressalta, ocorreram antes da decisão do Supremo. Leia a íntegra da reportagem no Globo
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