[caption id="attachment_124280" align="alignleft" width="290" caption="Cerca começou a ser instalada por funcionários da Câmara no fim de julho"]

[fotografo]Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr[/fotografo][/caption]Após a polêmica instalada nos últimos dias, a Câmara decidiu retirar parte da cerca colocada ao lado do gramado do prédio principal da Casa. Há 15 dias, servidores começaram a aumentar a proteção, que começa na entrada do Anexo 1 e vai até a cúpula do Congresso. No entanto, depois de protestos de moradores e até do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a administração voltou atrás.
De acordo com a assessoria de comunicação da Câmara, o Departamento Técnico da Casa decidiu retirar a extensão sobre o meio-feio que separa o gramado do Congresso da Esplanada dos Ministérios, bem em frente ao Palácio do Itamaraty. "Os motivos para realizar a extensão da cerca foram assegurar a integridade física dos transeuntes - evitando a travessia de pedestres fora da faixa de segurança - e preservar o gramado e seu sistema de irrigação", disse o órgão.
A partir da instalação, veio a reação. Uma
página no Facebook foi criada para centralizar as reclamações. Para integrantes do grupo na internet, a instalação da cerca no fim de julho parecia ter como alvo as recentes manifestações contra deputados e senadores. Outro questionamento era sobre o desrespeito ao tombamento de Brasília. A cerca não poderia ser instalada sem estudo e autorização prévia do Iphan, que não havia sido comunicado das modificações.
A assessoria de imprensa da Casa afirmou ainda que não houve gasto com a instalação e remoção do material, "já que foram realizados pela equipe de manutenção da Câmara". A proteção era composta por três fios de arame e tubos com 80 centímetros de altura, pintados de verde espaçados a cada cinco metros.
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