[caption id="attachment_95790" align="alignleft" width="280" caption="Participação de Celso de Mello no julgamento do mensalão ainda é incógnita"]

[fotografia]Nelson Jr./SCO/STF[/fotografia][/caption]O ministro decano do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, recebeu alta hospitalar nesta sexta-feira (14) após dois dias internado.
Na noite de quarta-feira (12), ele foi levado para um hospital com suspeita de pneunomia. Apesar da liberação, sua participação no julgamento do mensalão na próxima semana ainda é incerta. Celso é o voto que falta para decidir se o STF decreta ou não a perda imediata dos mandatos dos três deputados condenados no processo.
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Em nota, o STF informou que ele teve alta no fim da tarde de hoje do Hospital do Coração, em Brasília. De acordo com a corte, a hipótese de pneumonia foi descartada pela equipe médica responsável pelo atendimento. Ele, no entanto, ficará de repouso. "Descartada a hipótese de pneumonia, o ministro seguirá recomendação médica de repouso em sua residência", diz a nota.
STF adia cassação de mandatos no mensalão
De acordo com a corte, a participação dele no julgamento do mensalão é incerta. Celso de Mello só vai proferir o voto na questão da perda do mandato caso a equipe médica autorize. Correm risco de cassação os deputados João Paulo Cunha (PT-SP), Pedro Henry (PP-MT) e Valdemar Costa Neto (PR-SP).
Câmara e STF estão a um voto de crise institucional
Veja a nota do STF:
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O ministro Celso de Mello teve alta no fim da tarde desta sexta-feira (14) do Hospital do Coração onde esteve internado para tratar de uma infecção das vias aéreas superiores.
Descartada a hipótese de pneumonia, o ministro seguirá recomendação médica de repouso em sua residência.
Caso a equipe médica que o atende considere que já há condições para sua volta ao trabalho, o ministro Celso de Mello comparecerá ao plenário do STF na próxima segunda-feira (17) para proferir o voto de desempate na Ação Penal 470/MG."
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