[caption id="attachment_176958" align="alignleft" width="285" caption="Aécio saiu do carro e desceu a rampa do Congresso acompanhado de militantes"]
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[fotografo]Geraldo Magela/Agência Senado[/fotografo][/caption]A volta do senador
Aécio Neves (PSDB-MG) ao trabalho, depois da votação de segundo turno no último domingo (26), causou tumulto na entrada principal do Congresso. Diante de aproximadamente 250 de pessoas - de acordo com a segurança da Casa - com bandeiras, adesivos e faixas com motivos tucanos, Aécio desceu de seu carro oficial, passando a caminhar até a chapelaria, como é conhecida a portaria do Congresso.
Em meio à claque, que disputava espaço com jornalistas e gritava palavras de ordem como "Aécio presidente" e "Fora, PT", o tucano comentou os recentes pedidos de
impeachment da presidenta Dilma Rousseff nas redes sociais e em uma manifestação de rua em São Paulo, no último fim de semana. "Eu fui o candidato das liberdades, da democracia, do respeito. Aqueles que agem de forma autoritária e truculenta estão em outro campo político, não estão no nosso", declarou, dizendo que fará "veemente oposição" a eventuais atentados à democracia.
Entre pedidos de foto e cumprimentos, Aécio foi seguidamente ovacionado pela militância tucana e rodeado por dezenas de repórteres, cinegrafistas e fotógrafos. Em seguida, cantou o hino nacional, quando também passou a atender pedidos de
selfies - não foram poucos os autorretratos feitos com assessores e visitantes do Congresso.
Depois de ter falado rapidamente com a imprensa, Aécio tentou responder também à pergunta de um homem que, com celular em punho, procurava captar a fala em meio a empurrões. O homem queria saber como o senador via aquela recepção no retorno à lida no Senado. "É o povo...", tentou responder Aécio.
A declaração foi interrompida devido ao empurra-empurra que resultou em sua entrada no elevador privativo do Senado. Ele estava acompanhado de deputados como
Carlos Sampaio (PSDB-SP), coordenador jurídico da campanha presidencial, Antonio Imbassahy (PSDB-BA), líder do partido na Câmara, Bruno Araújo (PSDB-PE) e Marcus Pestana (PSDB-MG).
Reunido com correligionários tucanos em seu gabinete, Aécio é esperado para um pronunciamento no plenário do Senado. Depois da derrota para Dilma Rousseff no segundo turno, o tucano ainda não fez qualquer declaração pública, à exceção do discurso feito no dia da votação, reconhecendo o resultado das urnas.
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