[caption id="attachment_231676" align="alignleft" width="360" caption="Governistas assam coxinhas e criticam "golpe""]
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[fotografo]Divulgação[/fotografo][/caption]Entidades como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Frente Brasil Popular (FBP) e parlamentares do PT promoveram neste domingo (13), em alguns locais do país, manifestações em apoio à presidente Dilma Rousseff como contraponto às manifestações contra o governo. Sob o lema "não vai ter golpe", os atos pró-governo foram restritos a algumas cidades e tiveram número de participantes muito inferior àqueles realizados em diversas localidades do país para defender o fim do mandato da presidente Dilma Rousseff.
Em uma manifestação em Porto Alegre promovida pela FBP, governistas fizeram um churrasco em cima de um caminhão de som e deram ao ato o apelido de "coxinhaço" - referência ao quitute levado à brasa. "Coxinha" é como a militância petista costuma qualificar quem critica o partido e seus principais líderes.
"Estamos mobilizados para a defesa da democracia e contra o golpe!", declarou o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) em sua conta no Twitter, registrando a
hashtag #MarchadasCoxinhas.
Em São Bernardo do Campo (SP), a manifestação em apoio a Dilma e ao ex-presidente Lula, segundo os organizadores, reuniu "centenas de pessoas". Participaram do ato entidades como União da Juventude Socialista - que é ligada ao PCdoB - e da CUT (veja no vídeo abaixo).
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No bairro das Laranjeiras, na Zona Sul do Rio de Janeiro, manifestantes governistas realizaram assembleia da Frente Brasil Popular, entidade que engloba movimentos sociais e partidos políticos, para veicular informações sobre mobilizações pró-governo marcadas para os próximos dias. A presidente da 1ª Zonal do PT no Rio de Janeiro (Zona Sul e Centro), Claudia Lecocq, disse à Agência Brasil que defender o governo significa defender a democracia.
"Vamos para as ruas defender a Dilma, eleita democraticamente. Vamos defender nosso ex-presidente Lula, que vem em 2018", declarou a dirigente, acrescentando que já é tradição entre os militantes do PT se reunir naquela praça no dia 13 de cada mês, em alusão ao número eleitoral do partido.
Além das mobilizações no Rio de Janeiro, em Porto Alegre e em São Bernardo do Campo, também foram realizadas manifestações de apoio ao governo em estados como Mato Grosso do Sul e Espírito Santo. Mais cedo, o ex-presidente Lula teve sua casa no ABC paulista cercada por militantes petistas em sua defesa. Em Brasília e em São Paulo, aliados de Lula e Dilma chegaram a marcar manifestações para hoje, mas decidiram adiá-las para o próximo domingo (2o), sob a alegação de que pretendiam evitar confrontos com defensores do impeachment de Dilma Rousseff.
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