Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
13/05/2018 | Atualizado às 10h17
<< Ministra do STF abre inquérito para investigar José Serra por caixa dois << Procuradoria Eleitoral manda inquérito de Alckmin à primeira instânciaNo último dia 13 de março, os ex-governadores do PSDB foram intimidados e, com prazo determinado, têm que apresentar suas defesas à Justiça sob risco de serem julgados à revelia. A ação transcorre na 14ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo desde janeiro passado, mas desde novembro fiscais já vinham denunciando as manobras do governo. A reportagem da Folha informa ainda que, além dos ex-governadores tucanos, também foram incluídos no processo o secretário da Fazenda do governo paulista, Helcio Tokeshi, ex-secretários e as empresas públicas Companhia Paulista de Securitização (CPSEC) e Companhia Paulista de Parcerias (CPP), além de seus respectivos presidentes. "O processo diz que os problemas começaram em 2007, quando o governo do estado, ainda sob a gestão Serra, iniciou um programa de parcelamento de dívidas tributárias, como o ICMS, oferecendo vantagens aos devedores. Entre elas, descontos nos juros e nas multas por atrasos. Já no governo Alckmin, para receber antecipadamente o dinheiro dessas dívidas, o governo negociou 'direitos creditórios' com a CPSEC. Nessa tratativa, o governo cedia esses créditos com um deságio (redução de preço) de até 50% à CPSEC, que transforma o passivo em debêntures (títulos da dívida). Os títulos eram obtidos por financiadores, que se beneficiam com os seus rendimentos quando a dívida é quitada - segundo a acusação, o governo se torna garantidor dessa dívida, caso haja inadimplência. O governo nega que haja essa garantia", diz trecho da reportagem, que cita trechos da ação civil pública. "Conforme a ação dos sindicatos, os 'créditos bons', cujos contribuintes têm antecedentes de bons pagadores, são repassados ao mercado. Já os 'papéis podres', com alto índice de inadimplência, voltam para o estado. 'Ou seja, pelo crédito tributário bom, aquele que ingressaria normalmente no Caixa do Tesouro, o estado antecipa seu recebimento com significativo deságio, e ainda se compromete a garantir, até porque é acionista majoritário da CPSEC, o resgate do título no seu vencimento e pagamento dos juros aos investidores, que, em realidade, não assumem risco nenhum adquirindo esses papéis. Já pelo crédito ruim, o estado acaba não recebendo absolutamente nada, uma vez que eles não são negociados com investidores'", acrescenta a matéria, com outro trecho da acusação. Ainda segundo o jornal paulista, os sindicatos alegam que a antecipação de receitas, neste caso, pode configurar operação de crédito, algo que viola a Lei de Responsabilidade Fiscal. A ação também acusa o estado de São Paulo, nas gestões tucanas, de usar sua estrutura para cobrar tais dívidas, uma vez que a CPSEC é uma empresa pública do governo paulista. "As emissões de debêntures aconteceram a partir de 2012, nos valores de R$ 600 milhões, R$ 800 milhões e R$ 740 milhões", destaca a reportagem. Leia a íntegra e veja o que dizem os acusados
<< Deputados petistas acusam Anastasia de pedaladas fiscais << Pedaladas fiscais aumentaram no governo Dilma
Tags
Temas
LEIA MAIS
CONTAS DO GOVERNO
RELAÇÕES EXTERIORES
SEGURANÇA PÚBLICA
Guardas municipais comemoram decisão do STF sobre policiamento