[caption id="attachment_131490" align="alignleft" width="286" caption="É em ala como esta, da Papuda, que mora o deputado presidiário Natan Donadon"]

[fotografo]Gláucio Dettmar/CNJ[/fotografo][/caption]Reportagem exclusiva da nova edição
Revista Congresso em Foco mostra como é a vida atrás das grades do primeiro deputado presidiário do Brasil.
Longe da Câmara,
Natan Donadon (PMDB-RO) perdeu o direito a comer sua fruta favorita, um mamão cortadinho servido na Liderança do PMDB na Casa. Mas ainda conserva o status de congressista na ala dos detentos mais perigosos do Complexo Penitenciário da Papuda. O mandato garante a Donadon uma cela individual e mais segurança contra atos de violência sexual, prática comum nos presídios brasileiros, inclusive na Papuda.
Condenado a 13 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), acusado de desviar R$ 50 milhões da Assembleia Legislativa de Rondônia, o deputado presidiário cumpre pena no pavilhão superlotado Cascavel. Se tivesse sido cassado pelos colegas na sessão de 28 de agosto, Donadon teria de ir para uma cela coletiva.
Lá, segundo a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o dinheiro serve para manter a dignidade. "É uma espécie de pagamento para evitar violências sexuais, os 'batismos' aos novatos", diz a repórter Iara Lemos, que obteve documento exclusivo que revela violações aos direitos humanos no presídio.

Natan Donadon faz parte da bancada de 224 deputados e senadores que respondem a inquéritos ou ações penais no Supremo,
reportagem de capa da sétima edição da
Revista Congresso
em Foco.
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