[caption id="attachment_232969" align="alignleft" width="285" caption="Manifestação pelo impeachment em Brasília, no último dia 13"]

[fotografo]Sylvio Costa/Congresso em Foco[/fotografo][/caption]Três semanas atrás (24 e 25 de fevereiro), o Datafolha foi a campo e verificou que 60% dos brasileiros eram favoráveis ao impedimento da presidente Dilma Rousseff (PT). Nos dias 17 e 18 de março, o percentual já havia chegado a 68%. Foi quase igual o salto ocorrido no número dos que defendem a renúncia de Dilma, que saltou no período de 58% para 65% dos entrevistados, revela o jornal
Folha de S.Paulo em sua edição
online.
O principal fato ocorrido entre uma pesquisa e outra foi a divulgação das acusações feitas em delação premiada pelo ex-líder do governo
Delcídio do Amaral, dando novo e explosivo impulso à
Operação Lava Jato. Os disparos da metralhadora giratória do senador do Mato Grosso do Sul tornaram-se públicos em 3 de março, por meio de reportagem da revista
IstoÉ.
De acordo com o levantamento, no qual foram ouvidas 2.794 pessoas em 171 municípios de todo o país, caiu de 33% para 27% a porcentagem de brasileiros contrários ao impeachment.
A defesa do afastamento de Dilma cresceu em todos os segmentos, mas teve crescimento mais forte nas faixas da população com 45 a 59 anos (de 52% para 68%) e entre os eleitores de maior poder aquisitivo (54% para 74%), segundo o Datafolha.
Curiosamente, é baixo o apoio ao vice-presidente Michel Temer (PMDB). Apenas 16% dos brasileiros acreditam que ele faria um governo ótimo ou bom. Na opinião de 35%, Temer seria ruim ou péssimo como presidente.
Na pesquisa Datafolha, a corrupção voltou a aparecer como o principal problema nacional - assim apontada por 37% dos entrevistados. O índice é três pontos percentuais maior que o apurado no final de fevereiro.
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