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Congresso em Foco
17/08/2017 | Atualizado às 11h28
Patrícia fez imagens e relata o que viu: "Houve um pânico geral"
Mais um atentado terrorista entra para a contabilidade de horrores mundiais nesta quinta-feira (17). Por volta das 17h, horário local em Barcelona (Espanha), uma van em alta velocidade atropelou dezenas de pessoas em um dos pontos turísticas mais visitados da cidade, conhecido como "Las Ramblas". Em números atualizados há pouco pelo governo espanhol, foram 13 vítimas fatais e mais de 100 feridos.<<Atropelamento deixa mortos em Barcelona; polícia suspeita de terrorismoPassando pelo local da barbárie, a brasileira Patrícia Amaral, professora de Comércio Exterior em Barcelona, registrou em vídeo o estrago feito pela van poucos minutos depois do atentado (veja abaixo). No local, pessoas deitadas, imóveis, enquanto outras manifestam desespero, com guardas iniciando os primeiros socorros às vítimas. Comunicando-se da Espanha com a reportagem do Congresso em Foco, Patrícia resume seu estado de espírito em uma frase. "Foi um dia muito triste", lamentou a professora, 32 anos, há sete radicada em Barcelona, em mensagem enviada ao site. Ela relata que, no meio da tarde, entre 16h e 17h, deslocava-se de ônibus pelo centro da cidade, em direção à sua casa, quando testemunhou o episódio. "Quando o ônibus passou pelo centro e virou em Las Ramblas, eu estava olhando pela janela e vi tinha mesmo movimento de sempre. Só que, quando olhei um pouco para trás, tinha uma furgoneta[van] branca entrando na Rambla. Essa van começou a atropelar todas as pessoas que encontrava pela frente. Entrou em alta velocidade e fez um atropelamento massivo", relata a brasileira, lembrando ter visto crianças no meio das vítimas. Veja o registro feito pela brasileira: A professora brasileira lembra ainda que, por ser uma zona turística, a área do atentado estava repleta de gente de todos os tipos, nacionalidades e idades. "Quando olhei a van entrando, achei que se tratava de uma pessoa desequilibrada, mas logo vi estava ocorrendo um atentado. Essa van atropelou dezenas e dezenas de pessoas. Nesse momento, começaram a se mobilizar autoridades, polícia, ambulâncias... Houve um grande desespero, as pessoas gritavam, choravam", lamenta, também descrevendo o que viveu dentro do transporte público. "Nós não podíamos sair do ônibus, ficamos fechados, por não nos deixaram sair. Também tivemos um momento de pânico, porque não sabíamos a sequência do que estava acontecendo, se poderia ocorrer algo mais grave. Ao mesmo tempo, a gente via as pessoas no chão, estiradas, deitadas no chão. A gente não sabia o que fazer. Como a van já havia passado e ia atropelando, o ônibus ia avançando a passos lentos, porque é uma rua estreita paralela às 'Ramblas'. A gente ia vendo todas as pessoas atropeladas. Havia crianças no chão, sangrando no colo dos policiais. Havia mulheres, pessoas sem nenhuma assistência, porque ainda não havia chegado socorro. Não podíamos fazer nada", acrescenta.
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