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Atos Antidemocráticos
Congresso em Foco
3/5/2023 6:47
"Estou confiante que as indicações do União Brasil serão coerentes com os aliados do governo. Estou contando que teremos, da parte do Senado, de 10 a 12 membros aliados com o governo", calcula o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder do governo no Congresso.
Os parlamentares do União Brasil estão entre os mais procurados pelos governistas nestas últimas horas. O motivo se dá porque aliados do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), apostam que Arthur Maia (União Brasil-BA) seja o presidente da CPMI dos Atos Antidemocráticos. Por ser oposição ao PT na Bahia e devido à relação que possui com ACM Neto (União Brasil-BA), Maia sofre rejeição do Planalto para assumir a presidência da CPMI. Apesar das articulações, Maia se mantém como o mais cotado para a vaga.
"A Câmara preside e o Senado relata, como o bloco maior é o de 172 deputados na Câmara o presidente sai dali. O nome levantado é o de Maia e é provável que ele assuma [a presidência]", disse a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ). Para a deputada Maria do Rosário (PT-RS) , Maia, apesar de possuir rejeições por parte de aliados do governo, traria equilíbrio ao colegiado. "O que precisamos é a segurança de que quem venha a assumir essa CPMI esteja totalmente contrário aos atos de 8 de janeiro para que nunca mais isso aconteça aqui, mesmo que tenha que responsabilizar parlamentares", reforçou.No União Brasil, os parlamentares alegam que indicar Maia para a presidência da CPMI seria um sinal de independência do parlamento. Resta a eles, agora, convencerem o Palácio.
"Indicar o Maia é uma sinalização de independência da CPMI, que irá tanto atrás de bolsonaristas que financiaram, influenciaram e atiçaram ataques aos Três Poderes, como também irá investigar omissões do governo federal", defende o deputado Kim Kataguiri (União-SP).
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