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Atos Antidemocráticos
Congresso em Foco
08/05/2023 | Atualizado às 12h31
O ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres fará um novo depoimento à Polícia Federal nesta segunda-feira (8) para esclarecer uma possível intervenção na Polícia Rodoviária Federal ocorrida no dia de votação do segundo turno das eleições presidenciais. Há indícios que o ex-ministro da gestão Bolsando visitou a Bahia dias antes da eleição. Torres pode perder o salário e ser expulso da corporação. Ele está preso no 4º Batalhão de Aviação Operacional desde 14 de janeiro por suspeita de omissão durante as ações golpistas no dia 8 do mesmo mês.
O comparecimento à PF ocorre após uma série de eventos das últimas duas semanas que mantém o caso sob holofote da mídia e de parlamentares em Brasília, como a entrega de senhas falsas à PF e a visita de senadores durante o final de semana ao ex-secretário. No fim de semana, Torres recebeu visitas autorizadas pelo ministro do STF Alexandre de Moraes dos senadores membros do PL.
Já Mauro Cid, ajudante direto de Bolsonaro, realizou movimentações e pressão em ocasiões distintas junto à Receita Federal para obter a liberação de joias vindas da Arábia Saudita de modo ilegal para que fossem destinadas ao ex-presidente. Cid ainda deve responder por mensagens trocadas com outro militar, o ex-major Ailton de Barros. Ambos estão envolvidos em falsificação de dados em cartões de vacinação de Covid-19 e também por trocas de mensagens que abordam as ações perpetradas em janeiro. O tenente-coronel está preso desde a semana passada.Tags
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