Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
PISO DA ENFERMAGEM
Congresso em Foco
05/07/2023 | Atualizado às 17h51
HistóricoO novo piso salarial da enfermagem, já havia sido aprovado durante o governo passado, porém não pode ser aplicado devido ao impasse encontrado no Supremo Tribunal Federal (STF) por restrições orçamentárias. A situação da discussão sobre o piso foi agravada nas últimas semanas, pois a categoria se uniu em greves por todo Brasil. As greves começaram a ser desmobilizadas após a decisão em favor do reajuste dada pelo STF. O Supremo Tribunal Federal ainda conclui que enfermeiros de instituições privadas terão um período de 60 dias para discutirem sindicalmente e com as empresas privadas o valor do reajuste, porém se não houver acordo deverá ser implementado o piso nacional da enfermagem.
Após uma novela que começou no final de abril deste ano na Câmara dos Deputados, o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria e decidiu por não regionalizar o piso nacional de enfermagem e por liberar o pagamento ao setor público.
Nesta sexta-feira (30), os ministros Nunes Marques, André Mendonça e Cármen Lúcia, os ministros do STF que faltavam votar para decidir se o piso é constitucional, pronunciaram-se e optaram por manter um piso único aplicado para todo o país com pagamento imediato dos valores garantidos pela lei 14.434/2022. Alexandre de Moraes, Luiz Fux, Dias Toffoli, Edson Fachin e Rosa Weber já haviam votado pelo mesmo propósito. Paralisações e Mobilizações Houve paralisações em 20 estados do país, segundo o COFEN. Desde o início da semana, a não implementação do piso causou uma série de greves, uma vez que foi gerada uma expectativa diante da aprovação da lei que garante os pagamentos. Embora já tenha autorizado ao setor público para que os estados, municípios e União paguem o piso desde maio, isso ainda não ocorreu. No setor privado, a validade do pagamento está prevista a partir do dia 1º de julho. "A lei é constitucional e deve ser aplica de imediato porque não há qualquer tipo de vício legislativo. Os recursos financeiros para o setor público e privado-filantrópico existem. A enfermagem do Brasil trouxe o debate da exigência para que o piso de fato seja pago com brevidade. Trabalhamos para sensibilizar a sociedade e para que não prevalecessem os pontos desconfigurados do que foi aprovado no Congresso Nacional", disse Daniel Menezes.LEIA MAIS
CONTAS DO GOVERNO
RELAÇÕES EXTERIORES
SEGURANÇA PÚBLICA
Guardas municipais comemoram decisão do STF sobre policiamento