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Congresso Nacional
Congresso em Foco
13/10/2023 | Atualizado às 08h10
Instituição dignaOs membros da base do governo que integram a CPMI queriam a presença do general Walter Braga Neto em uma das últimas audiências, porém Maia estipulou que só seria possível se um pedido da minoria (oposição) fosse atendido: a coleta do depoimento do comandante da Força Nacional de Segurança, Sandro Queiroz. Parlamentares do governo cobraram que o requerimento que pedia a vinda de Sandro fosse votado. Diante da derrota, Maia suspendeu qualquer requerimento que pedia a vinda de militares que compõem a cúpula das Forças Armadas para não beneficiar a maioria. Como justificativa, Maia alegou que a presença de Braga Neto, candidato a vice do ex-presidente Jair Bolsonaro em 2022, resultaria basicamente em "mesmice" porque o general Augusto Heleno já prestou depoimento e isso bastaria como representação do Exército na CPMI. O presidente reforçou que, em diálogo com o comandante do Estado Maior do Exército, general Tomás, surgiu o pedido de preservação da instituição e da individualização de condutas. "O Exército brasileiro é uma instituição muito digna, que merece o nosso respeito. Uma instituição que cumpriu o seu dever constitucional nesse momento difícil que o Brasil passou. O comando do Exército garantiu que nós tivéssemos eleições", defendeu o deputado.
Delação premiadaO presidente também garantiu que a delação premiada de Mauro Cid não será acrescentada à Mesa Diretora da CPMI como documento disponível para a formulação do relatório final em nome da preservação das informações. Para ele, uma delação feita no âmbito do Poder Judiciário ou do Ministério Público não poderia ser incorporada aos trabalhos da comissão porque seria impossível manter sigilo. "Nós teríamos o vazamento de informações sobre a investigação que está em curso, que desmantelou e que desfaria, obviamente, qualquer resultado possível para essa delação, então, por por uma lógica absolutamente razoável, essa CPMI não vai de maneira nenhuma pedir que seja remetido para nós a delação."
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