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Atos Golpistas
Congresso em Foco
26/09/2023 | Atualizado às 16h26
O TUMULTOO deputado Abílio, fora de seu tempo de fala, estava protestando contra a fala da deputada Duda Salabert, que citava detalhes da biografia do general como o apoio à ditadura no Brasil e a participação dele na operação Punho de Ferro, no Haiti, que resultou em massacre de dezenas de crianças e mulheres em um bairro pobre. A ação militar ocorreu em 2005, quando Heleno era chefe da missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah). O general negou as afirmações da deputada, classificando-as como mentirosas, e acrescentou que iria à Justiça para processar a deputada e colocá-la na cadeia. Heleno ainda chamou Duda Salabert de "senhor" - a deputada é uma mulher trans. O militar disse que a ONU o convidou a permanecer por quatro meses além de seu contrato no Haiti para auxiliar o país. "Por mais que o senhor tenha uma patente elevada, para além disso, é preciso ver como usou a patente. O senhor é o resto da ditadura que vai ficar para o livro da história porque esse resto ecoou nos golpistas do 8 de janeiro como filhotes da ditadura. Se há justiça no Brasil, o senhor vai sair preso ao fim da CPMI porque tudo tem apontado para sua atuação [...]", disse Salabert, até ser interrompida por Brunini. O parlamentar disse que a deputada imputou crime ao general, que nem sequer é investigado pela CPMI e compareceu como testemunha. Ele definiu as palavras da deputada como "asneira" e seguiu falando ao microfone. Brunini desafiou a presidência a retirá-lo do local ao promover um escândalo. "Solicita minha saída! Chega dessa palhaçada!", esbravejou o deputado. Abílio precisou sair diante da proibição de participar da próxima audiência da CPMI.
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