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Câmara dos Deputados
Congresso em Foco
30/09/2023 | Atualizado às 09h28
Falha graveO senador Fabiano Contarato (PT-ES) acusa o PL de conter uma falha técnica grave: violar um direito estabelecido pela própria Constituição, que reconhece todo pessoa como igual perante a lei independente de qualquer fato. O senador afirmou que se fosse aprovada, a lei nasceria morta. Contarato fez um alerta diante do comportamento que taxou de "fundamentalista" com base religiosa dentro do estado. "Eu acho que esse é o grande problema. No Brasil, esse é o tipo de comportamento que está reverberando dentro da Câmara Federal. Por isso eu tenho certeza que o projeto não irá prosperar." O congressista finalizou dizendo que a declaração de casamento civil vem do estado e não é necessário qualquer declaração religiosa para tanto.
HistóricoO PL criado em 2007 por Clodovil (PTC-SP; falecido em 2009), em realidade, pede o reconhecimento do casamento homoafetivo, assim como a possibilidade de transmissão de bens para cônjuges do mesmo sexo. Entretanto, em 2011, o próprio Supremo Tribunal Federal tomou a dianteira e, por meio da Ação Direta de Inconstitucionalidade, equiparou as relações entre pessoas do mesmo sexo às uniões estáveis entre homens e mulheres. Com isso, a união homoafetiva passou a ser qualificada como um núcleo familiar. Entretanto, a análise do relator do PL de Clodovil foi feita pelo deputado Pastor Eurico (PL-PE), que não votou a favor do parecer do relatório, alegando que o casamento homoafetivo não é natural e desrespeita costumes cristãos.
Órgão do Ministério Público Federal (MPF), a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) pediu a rejeição e o arquivamento do projeto de lei em trâmite na Câmara dos Deputados. De acordo com a PFDC, além de inconstitucional, a proposta afronta princípios internacionais e representa retrocesso no que diz respeito aos direitos e garantias fundamentais das pessoas LGBTQIA+.
A PFDC se pronunciou em nota pública à Câmara dos Deputados, enviada na sexta-feira da semana passada (22). Leia a íntegra aqui.LEIA MAIS
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