Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
tentativa de feminicídio
Congresso em Foco
23/11/2023 | Atualizado às 08h37
"Ouvi o meu ex-marido gritando o meu nome umas duas vezes e depois disso ele descarregou um pente de arma na porta do meu quarto. Tenho certeza que ele veio pra me matar", disse a mulher, na ocasião, em entrevista à TV Anhanguera. O veículo foi apreendido quatro dias depois.
Por meio das redes sociais, nesta quinta, o prefeito disse que está à disposição da Justiça. "Me apresento neste momento às autoridades policiais de forma espontânea. Irei colaborar com a justiça em tudo que for necessário", disse.
Naçoitan responde a cerca de 20 processos na Justiça. Eleito pelo PSDB, o prefeito já tentou impedir uma blitz, foi cassado e ameaçou 'eliminar' o presidente Lula e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. "Nós temos que eliminar o Alexandre de Moraes e o Lula. Dois homens que estão acabando com o Brasil, vai virar uma guerra civil. Vamos arregaçar as mangas. Ou é agora ou vamos virar a Venezuela ou pior que a Venezuela", disse. Após a divulgação do áudio de suas declarações, ele se desculpou por meio de nota pública.
Ontem à noite a Justiça negou pela segunda vez o pedido de revogação da prisão apresentado pela defesa do político. Em parecer contrário ao pedido, o Ministério Público de Goiás destacou que Naçoitan fugiu em um veículo da prefeitura. Também nessa quarta-feira, a Câmara Municipal de Iporá barrou pedido de afastamento de 30 dias do prefeito. Há um pedido de impeachment em andamento na Casa.
Enquanto ainda estava foragido, a defesa do prefeito divulgou nota em que alegava que ele não tinha interesse em "atingir a integridade física" de quem quer que fosse, apesar dos tiros disparados. Veja:
Nunca houve por parte do Sr. Naçoitan Araújo Leite qualquer intenção, naquela ocasião ou em qualquer outra, de atingir a integridade física de quem quer que seja.
A defesa informa ainda que maiores esclarecimentos serão prestados às autoridades competentes, no momento oportuno, depois do acesso a todos os documentos da investigação policial, vez que os autos estão sob sigilo, por incrível que possa parecer.
Era o que tinha a informar."
SEGURANÇA PÚBLICA
Guardas municipais comemoram decisão do STF sobre policiamento