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Sabatina no Senado
Congresso em Foco
12/12/2023 | Atualizado às 08h09
Gonet, por sua vez, já se envolveu em polêmicas no que tange a questão LGBTQIA+. Em 2019, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) pediu ao STF a proibição de práticas terapêuticas que tratam a homossexualidade como um desvio, a famosa "cura gay". O procurador enviou parecer ao STF se manifestando contra o pedido de proibição do Conselho. Armas O ministro da Justiça, Flávio Dino, teve atuação ativa no desarmamento. Logo no primeiro dia do ano, foi emitido o Decreto 11.366, de 2023, que suspendeu os registros para a aquisição e transferência de armas e de munições de uso restrito por caçadores, colecionadores, atiradores e particulares. Em julho, novo decreto (nº 11.615) foi publicado, revogando o anterior. "Acabou o liberou geral [de armas]", disse Dino em entrevista coletiva de fevereiro. "O Brasil não é faroeste de filme". Sobre os resultados da medida, o indicado ao STF comemorou a nova política de armas no país. "Observamos uma queda substantiva. Alguns números já foram divulgados, mas temos novos números sobre requerimentos de registros de armas em um número consolidado sobre janeiro. Em 2022, houve pedidos de registros de 9.719 armas. Este número, em janeiro de 2023, caiu para 3.888" Descriminalização das drogas Ainda em 2022, quando o então governador do Maranhão era apenas cotado para o Ministério da Justiça, Dino afirmou em entrevista à BBC Brasil que não existem condições para descriminalizar drogas e que o fato de a maioria da população ser contra, é algo que deve ser considerado na discussão. "Eu sou contra as drogas como princípio. Acho que, nesse momento, nem o Supremo conseguiu formar maioria para levar o julgamento adiante. A maioria da sociedade brasileira é contra a chamada descriminalização", explicou Flávio Dino. "Nós temos que levar isso em conta. Você não faz política pública contra a sociedade. Nós não temos hoje condições sociais e institucionais para descriminalizar drogas e, certamente, isso não vai ocorrer nos próximos anos". Cotas raciais Em artigo de 2002, antes mesmo das cotas raciais serem implementadas pela primeira vez no país, Paulo Gonet se posicionou contrário à política. Para o indicado à PGR, a "discriminação reversa" é uma das modalidades das ações afirmativas. "A discriminação reversa implica selecionar, previamente, uma categoria de pessoas para receber certos bens, que, de outro modo, seriam disputados por uma coletividade mais ampla", apontou no texto. "Quando se adota uma política de quotas para favorecer um segmento da população, um certo número das vagas na universidade não estará mais em disputa pelos estudantes que não pertençam àquela parcela da população. Daí se falar em jogo de soma zero - o que é dado a alguém o é porque é retirado de outrem", escreveu Gonet, em 2002.Congresso Nacional é o símbolo maior da democracia. E hoje manifestou respeito aos direitos de todos, no dia internacional do orgulho LGBT. Democracia se fortalece com paz e justiça para todos e todas, como a nossa Constituição Federal determina. pic.twitter.com/yxlIu8Gove
- Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) June 29, 2020
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