[caption id="attachment_115406" align="alignright" width="290" caption="Com abertura da ordem do dia, CCJ deixou PEC do voto aberto para semana que vem"]

[fotografo]Alexandra Martins/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara deve votar na próxima terça-feira (18) a votação da Proposta de Emenda à Constituição 196/12, que prevê o
voto aberto para cassações de mandato. O texto, de autoria do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), está à espera do parecer de admissibilidade na comissão. Ela ainda precisa passar por uma comissão especial e depois pelo plenário para ser promulgada.
De acordo com o presidente da CCJ, Décio Lima (PT-SC), a proposta do senador tucano é que possui maior consenso entre os líderes. "Pelas conversas, esta teria mais espaço para a gente poder votar", afirmou o petista. Décio conversou com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) na manhã de hoje. O peemedebista pediu que a questão do voto aberto fosse analisada pela comissão.
O relator da PEC é o deputado Alessandro Molon (PT-RJ). Ele já apresentou parecer pela admissibilidade. Em 23 de março, a proposta foi retirada de pauta a pedido do próprio petista. Parte dos líderes defendia a aprovação de outra PEC, que acaba com o voto secreto também para eleição de presidente da Câmara e do Congresso e a votação de autoridades. O texto está pronto para plenário.
Após a reunião de líderes, o presidente da Casa confirmou a análise feita pelo petista. Não haveria votos suficientes para acabar com o voto secreto em todas as possibilidades previstas na Constituição. "Então, há 28 tipos de voto nesta casa e está se criando um consenso para que vá a votação uma PEC que abre o voto apenas em casos de perda de mandato e é isso que deverá acontecer", disse Henrique Alves.