[caption id="attachment_115689" align="alignright" width="290" caption="Na defesa, Eudes Xavier disse que pronunciamento estava protegido pela imunidade"]
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[fotografo]Antonio Augusto/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]O
Conselho de Ética da Câmara arquivou nesta quarta-feira (12), por unanimidade, a investigação preliminar contra o deputado Eudes Xavier (PT-CE). Ele era acusado pelo PSB de quebra de decoro parlamentar por conta de acusações feitas contra o governador do Ceará,
Cid Gomes (PSDB). Em abril, durante discurso na Câmara, o petista pediu a investigação de Cid e do seu irmão Ciro Gomes por suposta espionagem a um dos principais opositores da família no Estado, o ex-prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa (PR).
Na acusação, o PSB argumentou que as acusações são inverídicas, baseadas em e-mails falsos e motivadas pelo fato de Xavier ser adversário político do governador do Ceará. Na defesa prévia, o petista disse que repassou as denúncias aos órgãos responsáveis - Polícia Federal e Ministério Público Federal - e que atuou dentro do limite da imunidade prevista ao parlamentar.
Relator do caso, o deputado José Carlos Araújo (PSD-BA) acatou os argumentos de Xavier e determinou o arquivamento. Ele foi seguido por os outros integrantes do Conselho de Ética. "Acho que neste país todo mundo é passível de ser investigado e, se não for averiguada, a veracidade que use todo o regimento. Estou profundamente agradecido ao Conselho de Ética pela decisão unanime", afirmou o petista.
Na mesma sessão, estava prevista a análise pelos deputados do caso envolvendo Devanir Ribeiro (PT-SP). No entanto, com o início da ordem do dia, a apresentação do parecer preliminar e a votação pelos deputados acabou adiada para a próxima semana. O petista é acusado pelo DEM de ter se dirigido, em plenário, de maneira imprópria e desrespeitosa ao deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS).