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Congresso em Foco
05/03/2024 | Atualizado às 15h49
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comprometeu-se com líderes partidários da Câmara a enviar um projeto de lei, em regime de urgência constitucional, para criar uma nova versão do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), com incentivos tributários para o setor. O anúncio foi feito após reunião de Haddad com líderes e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Autor do programa, o deputado Felipe Carreras (PSB-PE) disse que o Perse será redesenhado, em vez de acabar de vez, conforme prevê a medida provisória (MP) 1.202 de 2023. A MP será mantida e votada. O Ministério da Fazenda fará um estudo para identificar os setores que ainda não se recuperaram da pandemia de covid-19.
De acordo com Haddad, 11 mil empresas de eventos são beneficiadas com o Perse em todo o Brasil. O governo estima que abriu mão de receber R$ 10 bilhões com a renúncia fiscal do Perse apenas em 2022. Montante que chegou a R$ 13 bilhões no ano passado. Ou seja, quase R$ 25 bilhões em seus dois anos de existência.
"A MP 1.202 vai ficar como está, com aquela supressão que foi feita a pedido do presidente [do Senado] Rodrigo Pacheco e nós vamos encaminhar um projeto em relação a municípios e ao Perse com a discussão que foi feita junto aos líderes, que fizeram várias sugestões para enxugar aquilo que eles próprios reconheceram como um completo descontrole do programa", disse o ministro da Fazenda após a reunião.
São beneficiadas as seguintes atividades econômicas:
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