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Congresso em Foco
4/3/2010 17:47
Mário Coelho
Agentes federais cumpriram na tarde desta quinta-feira (4) três mandados de busca e apreensão no âmbito do inquérito 650DF, que originou a Operação Caixa de Pandora. Dois deles foram cumpridos em Brasília e o outro em Goiás. Com autorização do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a Polícia Federal vasculhou a Coordenadoria de Modernização de Informática (CMI) da Câmara Legislativa, uma das sedes da Companhia Energética de Brasília (CEB) e a empresa de informática Linknet, em Goiânia.
O site apurou que os mandados de busca e apreensão são relacionados com a tentativa de suborno do jornalista Edmilson Edson dos Santos, o Sombra, testemunha do mensalão, que ocasionou a prisão do governador afastado do DF, José Roberto Arruda (sem partido), e outras cinco pessoas por ordem do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Em um dos mandatos, especificamente, a PF quer recolher os e-mails recebidos e enviados pelo suplente de deputado distrital Geraldo Naves (DEM) enquanto estava no exercício do cargo. De acordo Sombra, Naves foi o primeiro emissário do governador no caso do suborno.
A informação não é confirmada pela assessoria da PF. Segundo o órgão, o delegado responsável pelo caso, Alfredo Junqueira, afirmou apenas que as buscas e apreensões são relacionadas com a Caixa de Pandora. Reforçam a tese de que os mandados são relacionados com a tentativa de suborno os outros dois pedidos. Dois dos presos por determinação do STJ eram da CEB: o ex-diretor Haroaldo Carvalho e o funcionário aposentado Antônio Bento da Silva. A Linknet, de acordo com o inquérito 650DF, é uma das empresas responsáveis por abastecer o esquema de propina envolvendo o Executivo e o Legislativo local.
O cumprimento dos mandados de busca e apreensão ocorreu no mesmo dia em que estava previsto o julgamento do mérito do habeas corpus pedido pela defesa de Arruda. Em 12 de fevereiro, o ministro relator, Marco Aurélio Mello, negou liminarmente a liberdade ao governador. No momento, a sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) está no intervalo. A expectativa é que os ministros voltem em instantes e passem a analisar o habeas corpus. Porém, existe a possibilidade do processo ser transferido para a próxima semana.
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