Maduro insinuou, em discurso na segunda-feira, que adiversário é homossexual
[caption id="attachment_104271" align="alignleft" width="280" caption="Para autor da proposta, presidente interino da Venezuela fez declarações homofóbicas"]

[fotografo]Leonardo Prado/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]O deputado João Campos (PSDB-GO), líder da bancada evangélica na Câmara, apresentou nesta quarta-feira (13) um requerimento sugerindo uma moção de repúdio ao presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro, por declarações consideradas homofóbicas. Entregue no fim da primeira sessão da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDH), que foi
marcada por bate-bocas, acabou não sendo votada por falta de quorum. O pedido deve ser votado na próxima quarta (20).
Presidente interino da Venezuela após a
morte de Hugo Chávez, Nicolás Maduro insinuou que seu opositor, Henrique Capriles, seria homossexual. "Eu, sim, tenho mulher, escutaram? Eu gosto de mulheres", provocou Maduro. A declaração foi feita em discurso na segunda-feira (11). Maduro já havia chamado o adversário de "maricón", palavra pejorativa para designar homossexuais.
Capriles, que tem 40 anos e é solteiro, respondeu na noite do mesmo dia ao ataque do presidente interino: "Quero enviar uma palavra de rechaço às declarações homofóbicas de Maduro. Não é a primeira vez. Creio numa sociedade sem exclusão, na qual ninguém se sinta excluído por sua forma de pensar, seu credo, sua orientação sexual".
Para João Campos, houve uma "atitude homofóbica" de Maduro contra o adversário. "Não podemos aceitar. O Maduro, que é chavista, é da escola do Chaves, tem que ser repudiado. É o mínimo que podemos fazer", disse. Para a proposta ser votada, era preciso, antes ser aprovado um requerimento de inversão de pauta. No entanto, como não havia número suficiente de deputados, a votação foi suspensa. Em seguida, a sessão foi encerrada.
Veja mais sobre comissões
Curta o Congresso em Foco no Facebook
Siga o Congresso em Foco no Twitter