[caption id="attachment_85114" align="alignleft" width="285" caption="Investigação será relatada pela ministra Rosa Weber no Supremo"]
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[fotografo]Nelson Jr./SCO/STF[/fotografo][/caption]O inquérito que apura o
cartel dos trens em São Paulo chegou, nesta quinta-feira (12), ao Supremo Tribunal Federal (STF). A relatora do caso, classificado como investigação sobre crimes de lavagem de dinheiro, será a ministra Rosa Weber. A papelada de 3.489 páginas foi remetida ao Supremo para apurar se há envolvimento dos deputados federais José Aníbal e Edson Aparecido (ambos do PSDB),
Arnaldo Jardim (PPS) e Rodrigo Garcia (DEM). Desses, apenas Jardim exerce o mandato atualmente. Os demais estão licenciados e integram o governo Geraldo Alckmin (PSDB).
Em depoimento sigiloso, o ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer cita políticos que teriam recebido propina da empresa em troca de contratos. Entre eles, Edson Aparecido - chefe da Casa Civil de Geraldo Alckmin -, Rodrigo Garcia, secretário de Desenvolvimento Econômico de Alckmin,
Arnaldo Jardim e o deputado estadual Campos Machado (PTB).
Segundo reportagem do jornal
O Estado de S.Paulo, lobista da multinacional Alstom Jorge Fagali Neto orientou o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), então coordenador de campanha de Serra, em 2006, a levantar dinheiro no exterior para obra do metrô. O senador diz que foi "alerta de amigo".
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