[caption id="attachment_220737" align="alignright" width="390" caption="Delcídio é o primeiro senador preso no exercício do mandato desde 1988"]

[fotografo]Geraldo Magela/Agência Senado[/fotografo][/caption]Preso há 13 dias, o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) decidiu fazer acordo de delação premiada após alegar abandono por parte de seu partido. Nesta terça (8), o parlamentar fechou contrato para condução de sua defesa com o advogado Antonio Augusto Figueiredo Basto, que advogou para mais de uma dezena de investigados pela
Operação Lava Jato que aderiram à colaboração premiada, incluindo o doleiro Alberto Youssef. As informações são do jornal
Folha de S.Paulo.
Basto defenderá Delcídio em parceria com outro advogado, Adriano Bretas, que também conduziu outros acordos de delação com investigados pela força-tarefa. Na cartela de clientes estão o dono da UTC, Ricardo Pessoa, e o lobista Júlio Camargo.
Segundo reportagem, Delcídio não chegou a falar abertamente que fará o acordo. No entanto, o jornal diz que Basto foi procurado pela mulher do senador, Maika. Como ambos advogados atuam na defesa de delatores, o interesse pelos profissionais indica a disposição para também se tornar um colaborador das investigações.
A reportagem diz ainda que ouviu, na condição de anonimato, um dos advogados. A fonte sigilosa informou que os escritórios definirão a estratégia na manhã desta quarta-feira (9), em Curitiba. Ainda indicou que a estratégia de defesa é trabalhar pela "higidez da operação", oferecendo informações verdadeiras, que possibilitam revelar crimes e irregularidades.
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