[caption id="attachment_83660" align="alignleft" width="285" caption="Este ano foi marcado por greves e protestos de diversas categorias federais por aumento salarial e reestruturação de carreira"]
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[fotografo]Marcello Casal Jr/ABr[/fotografo][/caption]A Câmara aprovou hoje (6) aumento salarial para 23 diferentes carreiras de servidores públicos federais. De acordo com a proposta, que segue para análise do Senado, o reajuste total é de 15,8%, dividido em três anos.
Ontem (5), os deputados aumentaram o teto do funcionalismo para R$ 28 mil, valor do subsídio dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com o Ministério do Planejamento, o custo dos reajustes aos servidores públicos e´ de R$ 624,8 milhões em 2013, de R$ 1 bilhão em 2014, e de R$ 1,6 bilhão em 2015. A proposta beneficia, entre outros, diplomatas, procuradores federais, defensores públicos da União, agentes de inteligência e delegados de Polícia Federal. O texto faz parte de um pacote de propostas enviadas pelo governo ao Congresso com o objetivo de rever salários do funcionalismo.
Leia a íntegra da proposta
"As medidas propostas buscam suprir demanda da Administrac¸a~o Pu´blica Federal por pessoal especializado e proporcionar aos servidores a valorizac¸a~o de suas remunerac¸o~es. O objetivo e´ atrair e reter profissionais de alto ni´vel de qualificac¸a~o, compati´veis com a natureza e o grau de complexidade das atribuic¸o~es das carreiras objeto da proposta", disse a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, na justificativa do projeto.
Assim como a proposta que aumentou o teto do funcionalismo público ontem, os deputados aprovaram o texto de forma rápida, sem discussão. A partir de janeiro, o teto passa de R$ 26.723,13 para R$ 28.059,29, que será o novo salário dos ministros do STF e do procurador geral da República. Em 2014, o subsídio deles será de R$ 29.462,25 por mês. Em 2015, de R$ 30.935,36 mensais.
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