[caption id="attachment_119932" align="alignright" width="290" caption="Mercadante lembrou que a proposta ainda precisa passar pelo Conselho Nacional de Educação"]
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[fotografo]Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou nesta terça-feira (9) que a
proposta de dois anos de estágio obrigatório no Sistema Único de Saúde (SUS) para médicos recém-formados tem inspiração na Inglaterra. "Estamos trazendo uma experiência que a Inglaterra iniciou e que vários países do mundo adotaram... Esse não é um modelo que o Brasil está inventando", afirmou, complementando que a medida vai "humanizar os médicos". "Tenho certeza que com isso vamos ter mais médicos no SUS e melhores médicos no Brasil, mais humanos, vivendo o dia a dia da saúde pública", analisou.
Mercadante fez questão de ressaltar que a medida valerá a partir de 2015. De acordo com a medida provisória que será enviada ainda hoje ao Congresso, após os seis anos de estudo, os médicos terão um registro profissional provisório para trabalharem apenas no SUS. Depois desse período, poderão trabalhar em atividades privadas.
"Temos um ano e meio para debater esse assunto. E esse assunto precisa ainda ser aprovado pelo Conselho Nacional de Educação, que tem um prazo de 180 dias e pelo Congresso Nacional", ressaltou."Esse estágio na atenção básica contará como parte do processo da residência, que demora de três a oito ano. Essa experiência contará também como crédito para a experiência que ele vai desenvolver", complementou.
Ontem, a presidenta Dilma Rousseff anunciou o programa Mais Médicos, que vai oferecer bolsa federal de R$ 10 mil a médicos que atuarão na atenção básica da rede pública de saúde, sob a supervisão de instituições públicas de ensino. A intenção é oferecer 20,5 mil médicos para a atenção básica de saúde.
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