[caption id="attachment_132546" align="alignleft" width="290" caption="Entrada de Marina no PSB foi fechada no sábado, após TSE rejeitar a Rede"]

[fotografo]José Cruz/ABr[/fotografo][/caption]Parlamentares da base governista de Dilma Rousseff avaliaram nesta segunda-feira (7) que a reviravolta no cenário pré-eleitoral provocada pela
filiação da ex-senadora Marina Silva ao PSB, partido do governador de Pernambuco e pré-candidato à presidência da República, Eduardo Campos, pode beneficiar a presidenta Dilma Rousseff na campanha pela reeleição.
Após reunião no Palácio do Planalto, os líderes dos partidos da base concluíram que a união diminui o número de candidatos na disputa do ano que vem. "O quadro atual favorece muito a presidenta. A redução no número de candidaturas é bom. Quanto menos candidato melhor. As chances da presidenta se ampliam", afirmou Guimarães. A ex-senadora pelo Acre decidiu entrar no PSB após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitar a criação da Rede Sustentabilidade na última quinta-feira (3).
Já para o líder do governo no Senado,
Eduardo Braga (PMDB-AM), a união dos dois ex-ministros do governo Lula "surpreendeu a todos, mas não foi um susto" para o governo. "Eles têm um projeto, inclusive oriundo de um projeto que conduzimos aqui no governo e obviamente que a junção deles não foi um susto mas uma surpresa diante do que defendia a Marina e diante do que defendia o Eduardo Campos", afirmou.
Para ele, as alternativas à reeleição de Dilma estão reduzidas porque Serra decidiu permanecer no PSDB e porque Marina se uniu a Eduardo Campos. "Quanto menos candidatos nas eleições, mais chances terá a presidenta de ganhar no primeiro turno, mas isso só o tempo o e resultado dirão", avaliou.
Os líderes tanto da Câmara quanto do Senado trataram do tema na frente da presidenta Dilma, que não esboçou muitas reações. "Ela ouviu o que nós estávamos falando, mas não comentou nada", afirmou Guimarães.
Outros textos sobre as eleições de 2014