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Congresso em Foco
14/01/2012 | Atualizado às 18h03
A professora Raphaela Serrador, do Curso Clio, especializado em preparação para a seleção da carreira diplomática, acredita que não existe mais um perfil definido. "O mito de que é carreira para homens já foi desbancado. Cada vez mais mulheres se preparam e são aprovadas", explica a professora de inglês.
Ela também observa que tanto jovens que acabaram de sair da faculdade quanto profissionais experientes estão em busca de vagas. "Há uma quantidade grande de recém-formados, que enxergam na carreira uma oportunidade de trabalho e crescimento profissional e começam a se preparar ainda nos últimos anos da graduação.
No entanto, há também profissionais experientes das mais diversas áreas, formados há anos, que buscam no concurso uma oportunidade de mudança em suas áreas de atuação, novos desafios ou a concretização de um sonho", comenta. Em comum, segundo a Raphaela, os diversos perfis têm o interesse e a disciplina nos estudos, condição fundamental para o sucesso no concurso.
Mais vagas
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou, em dezembro, o Projeto de Lei Complementar 122/2011 (veja íntegra aqui), que cria 400 postos para o cargo de diplomata e 893 para oficial de chancelaria. Devido ao recesso parlamentar, a proposta só deve ser apreciada em fevereiro deste ano.
De acorodo com o texto, de autoria do Executivo Federal, as novas vagas serão preenchidas ao longo dos próximos quatro anos. Os cargos de oficial de chancelaria dependem de autorização expressa do Ministério do Planejamento e, para diplomatas, basta previsão orçamentária do Ministério das Relações Exteriories. A chancela por parte dos senadores é a última etapa antes da sanção presidencial. O custo anual aos cofres públicos de todas as 1,2 mil vagas será de R$ 600 milhões por ano.
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