[caption id="attachment_67030" align="alignright" width="280" caption="Presidenta afirmou que pretende acabar com o "toma lá dá cá" nas relações com o Congresso. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR"]
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Votação da Lei Geral da Copa adiada, aliados cobrando mudanças no Código Florestal, proposta para remarcação de terras indígenas aprovada e ministra do Planejamento, Miriam Belchior, convocada para falar sobre cortes no orçamento na Câmara. Apesar de aliados verem esses fatos como derrotas, a presidenta Dilma Rousseff tem outra interpretação para as movimentações políticas da semana.
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Em entrevista à edição desta semana da revista
Veja, Dilma rejeitou que o Palácio do Planalto esteja no meio de uma crise com o Congresso. Para ela, perder ou ganhar faz parte do processo democrático. "Crise existe quando se perde a legitimidade. Você não tem de ganhar todas. O Parlamento não pode ser visto assim. Em alguma circunstância sempre vai emergir uma posição de consenso do Congresso que não necessariamente será a do Executivo", afirmou.
Reforçando discurso feito no meio da semana, Dilma disse que é preciso mudar a política brasileira. Ressaltou que não vai permitir o "toma lá dá cá" no seu governo. "Não gosto e não vou deixar que isso aconteça no meu governo", disse. A presidenta também afirmou que não tem dificuldades em atuar após os oito anos de governo Lula. "Lula teve momentos de gênio na política e um carisma que nunca vi em outra pessoa", disse, lembrando que despachava com ele várias vezes ao dia.
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