[caption id="attachment_92072" align="alignleft" width="285" caption="Com aprovação recorde, Dilma passa seu aniversário na Rússia, onde está em visita oficial"]
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[fotografo]Wilson Dias/ABr[/fotografo][/caption]No final do seu segundo ano de governo, a avaliação pessoal da presidenta Dilma Rousseff bateu novo recorde e chegou a 78%. A elevação é de um ponto percentual em relação à última pesquisa feita pelo Ibope, em setembro, e está dentro da margem de erro. Já a aprovação de seu governo manteve o mesmo patamar registrado anteriormente: 62% dos entrevistados consideram o governo Dilma "bom" ou "ótimo". O resultado é da pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e foi divulgado nesta sexta-feira (14), dia em que a presidenta completa 65 anos de idade.
A avaliação positiva de Dilma é superior à de seu antecessor, o ex-presidente Lula, que obteve 62% de aprovação. E a variação de quem desaprova o governo passou de 18% para 17%, índice dentro da margem de erro de dois pontos percentuais. O índice dos que consideram o governo "regular" se manteve em 29% e o percentual dos que classificam o governo como "ruim" ou "péssimo" também continua em 7%.
Apesar de obter melhor avaliação na comparação com Lula, 59% dos entrevistados acreditam que o governo Dilma é igual ao de seu antecessor. O percentual subiu em relação à última pesquisa, quando atingiu 57%. Já a parcela da população que acredita que o governo Dilma é melhor que o de Lula subiu de 18% para 19%.
A confiança na atuação da presidenta no cargo mais importante do governo brasileiro ficou em 73% e o índice dos que não confiam nela é de 22% da população.
O índice dos que consideram que os próximos dois anos de mandato de Dilma serão ótimos ou bons se manteve em 62%. Mas passou de 24% para 25% o percentual dos que acreditam que este período será regular. Permanece em 7% o índice dos que acham que o governo será péssimo no próximo período.
Mensalão, o mais lembrado
Além da avaliação do governo, os entrevistados também foram questionados sobre os assuntos que marcaram o ano na política brasileira. O caso mais lembrado foi o do julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), citado por 23% dos entrevistados. Em seguida, o anúncio da redução das tarifas de energia elétrica a partir do próximo ano foi lembrado por 14% das pessoas e a Operação Porto Seguro, realizada pela Polícia Federal, teve 10% das lembranças, mesmo índice dos que citaram a CPI do Cachoeira e a posse do ministro Joaquim Barbosa como presidente do STF.
Os entrevistados ainda avaliaram o teor das notícias: 35% deles consideraram que o noticiário foi desfavorável ao governo, enquanto 24% julgaram que prevaleceram as notícias favoráveis. Já 18% dos entrevistados consideraram que as reportagens sobre os temas lembrados foram neutras.
A pesquisa foi realizada entre dos dias 6 e 9 de dezembro de 2012 e foram ouvidos 2.002 eleitores com mais de 16 anos em 142 municípios.
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