[caption id="attachment_113675" align="alignright" width="290" caption="Renan: "Isso é uma questão matemática, isso não é uma questão política""]
Renan Calheiros (PMDB-AL) concede entrevista." src="https://static.congressoemfoco.com.br/2013/05/renanArthurMonteiroAgenciaSenado.jpg" alt="" width="290" height="280" />[fotografo]Arthur Monteiro/Agência Senado[/fotografo][/caption]O presidente do Senado,
Renan Calheiros (PMDB-AL), deixou a decisão de analisar as duas medidas provisórias que perdem a validade na próxima segunda-feira (3) nas mãos dos líderes partidários. Após sinalizar que as propostas seriam lidas ainda hoje, o peemedebista descartou a possibilidade no início da tarde. No entanto, pressão de governistas fez Renan convocar o colégio de líderes para definir o assunto.
Durante o dia, Renan primeiro
evitou confrontar o governo e que o Senado poderia votar as duas medidas provisórias. Mais tarde, ao ser questionado por jornalistas, afirmou que "isso não é uma questão política, é uma questão matemática". Depois, acrescentou que deu o prazo de sete dias para a Casa analisar uma MP. Na sequência, comunicou à secretária-geral da Mesa, Cláudia Lyra, que os senadores não leriam nenhuma das duas propostas.
Líder do governo no Congresso, José Pimentel (PT-CE) pediu ao primeiro vice-líder do Senado, Jorge Viana (PT-AC), que as medidas provisórias fossem lidas. Viana ficou de conversar com Renan. A MP 605/12, que diminui a conta de luz em até 18%, já foi
aprovada pela Câmara. Já a MP 601/12, da desoneração de diversos setores da economia, ainda está na análise dos destaques após
aprovação do texto base.
Após as manifestações de líderes governistas, Renan convocou a reunião. Após a aprovação da Medida Provisória 595/12, a MP dos Portos, o presidente do Senado decidiu que nenhuma medida provisória seria analisada pela Casa com menos de sete dias úteis. Caso os senadores decidam votar, o texto pode ser analisado amanhã (29), véspera de feriado, ou na próxima segunda-feira (3). Ambos serão dias de quorum mais baixo.