[caption id="attachment_141451" align="alignleft" width="290" caption="Após denúncias de espionagem, Obama decidiu elaborar regras para atuação dos órgãos norte-americanos"]

[fotografo]Pete Souza/White House[/fotografo][/caption]O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou hoje (17) mudanças nos serviços de inteligência do país. Em discurso, ele disse que os serviços de informações não irão
espionar rotineiramente países considerados aliados. "Fui muito claro para os serviços de informação: a menos que a segurança nacional esteja em jogo, não iremos espionar as comunicações dos líderes dos países aliados mais próximos e nossos amigos", afirmou.
Obama havia informado, no dia 10 deste mês, que faria o anúncio das mudanças, mas que elas ainda estavam sendo definidas. A medida altera a regulação dos programas de vigilância norte-americanos, tão criticados após as denúncias feitas pelo consultor de informática Edward Snowden, que prestava serviços à Agência de Segurança Nacional (NSA. na sigla em inglês).
As revelações sobre casos de espionagem maciça fornecidas por Snowden aos jornais Washington Post, dos Estados Unidos, e The Guardian, da Grã-Bretanha, provocaram mal-estar diplomático, ao tornar público que os serviços secretos norte-americanos espionaram as comunicações em diversos países. Entre os líderes que tiveram as comunicações monitoradas pelo serviço norte-americano estavam a chanceler alemã Angela Merkel e a presidenta do Brasil, Dilma Rousseff.
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