[caption id="attachment_214314" align="alignleft" width="280" caption="Acusado de tortura, Ustra comandou o Doi-Codi na década de 1970"]

[fotografo]Wilson Dias/Ag.Brasil[/fotografo][/caption]Vítima de complicações decorrentes de um tratamento de câncer, o Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra morreu nesta madrugada, aos 83 anos. O coronel reformado estava internado em estado gravíssimo na UTI do Hospital Santa Helena, em Brasília
Ustra foi um dos personagens emblemáticos da repressão durante o regime militar. Apontado pelo Ministério Público Federal como torturador do Doi-Codi do 2º Exército nos anos 70, o coronel comandou o órgão entre 1970 e 1974. O Dossiê Ditadura, da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos, relaciona Brilhante Ustra com 60 casos de mortes e desaparecimentos em São Paulo. A Arquidiocese de São Paulo, por meio do projeto Brasil Nunca Mais, também denunciou mais de 500 casos de tortura cometidos dentro das dependências do DOI-Codi no período em que Ustra era o comandante.
Nos porões da ditadura era conhecido pelo codinome "Dr. Tibiriçá". Ustra era o único militar brasileiro declarado torturador pela Justiça.
Leia na íntegra a reportagem de
O Globo
Mais sobre Ditadura