[caption id="attachment_103135" align="alignright" width="285" caption="Milhares de manifestantes partiram dos arredores do Estádio Nacional de Brasília rumo à Esplanada dos Ministérios"]

[fotografo]Felipe Aguiar/Congresso em Foco[/fotografo][/caption]Fim do
fator previdenciário, redução da jornada semanal de trabalho para 40 horas, adoção de política de valorização dos aposentados, correção da tabela do Imposto de Renda e mais recursos para a saúde e a educação. Esses são os principais pontos da pauta trabalhista levada hoje (6) pelas centrais sindicais para a Praça dos Três Poderes, em Brasília. A expectativa dos organizadores é reunir 40 mil manifestantes. Eles partiram nesta manhã do Estádio Nacional de Brasília, antigo Mané Garrincha, até a Esplanada dos Ministérios. Os representantes das centrais devem se encontrar com os presidentes do Senado, da Câmara e do Supremo Tribunal Federal (STF). Também esperam ser recebidos, no fim do dia, pela presidenta Dilma Rousseff. Esta é a sétima marcha conjunta das centrais sindicais, a primeira do governo Dilma. A última ocorreu em 2009, ainda na gestão do ex-presidente Lula.
Segundo os organizadores da manifestação, a ideia é pressionar o governo e o Congresso a adotarem medidas que garantam salários e empregos de qualidade, com a retomada de investimentos públicos e o aumento das contrapartidas sociais.
O movimento é encabeçado por seis centrais sindicais: Força Sindical, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) e União Geral dos Trabalhadores (UGT).
Veja a pauta das centrais:
- 40 horas semanais sem redução de salário;
- Fim do fator previdenciário;
- Igualdade de oportunidade entre homens e mulheres;
- Política de valorização dos aposentados;
- 10% do Produto Interno bruto (PIB) para a educação;
- 10% do orçamento da União para a saúde;
- Correção da tabela do Imposto de Renda;
- Ratificação da Convenção OIT/158;
- Regulamentação da Convenção da OIT/151;
- Ampliação do investimento público.
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