[caption id="attachment_116263" align="alignleft" width="290" caption="Manifestantes subiram no telhado do Congresso e ficaram lá por meia hora"]

[fotografo]Mário Coelho/Congresso em Foco[/fotografo][/caption]A manifestação contra os gastos na Copa do Mundo de 2014, a situação caótica do transporte público e da saúde no Distrito Federal literalmente subiu no telhado. Pelo menos mil dos 5 mil manifestantes que estavam em frente ao Congresso Nacional tomaram de assalto o teto do prédio que abriga o Poder Legislativo. Ficaram lá por 30 minutos e depois desceram.
A subida dos manifestantes aconteceu cerca de uma hora depois da chegada dos mais de 5 mil ao gramado do Congresso. Os policiais militares fizeram um cordão de isolamento para não deixar o grupo subir na rampa do prédio. Porém, após uma hora de gritos, palavras de ordem, empurra-empurras gás de pimenta como forma evitar a invasão.
No entanto, os manifestantes deram um drible na polícia. Pela lateral do prédio, avançaram na grama e conseguiram subir no telhado. A Polícia Militar deixou passar, sem tentar conter o grupo com violência. Seguranças da Câmara e do Senado também não ofereceram resistências. Após negociação com seguranças do Congresso, os manifestantes deixaram o telhado.
A ocupação do teto do Congresso deixou o presidente em exercício do Congresso, deputado André Vargas (PT-PR), irritado com o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. O petista está em Brasília, mas em um evento fora da Câmara. Avelar garantiu que o efetivo presente era suficiente para impedir a subida no telhado.
Mesmo assim, os manifestantes subiram. Por isso, Vargas ligou para o governador do DF, Agnelo Queiroz, e pediu reforço no policiamento. Agora, cerca de 200 policiais estão nos arredores. "A gente sabe que o Congresso está vazio hoje por ser segunda-feira. Mas até em apoio às manifestações em outras cidades, nós viemos para cá", disse o estudante Wellington Fontenele, 18 anos, um dos organizadores do protesto.
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