[caption id="attachment_116816" align="alignright" width="290" caption="Policiais federais iniciaram perícia do Palácio do Itamaraty na manhã de hoje"]

[fotografo]Antonio Cruz/ABr[/fotografo][/caption]Os servidores do Ministério das Relações Exteriores vão participar de um ato nesta sexta-feira (21) em repúdio à
depredação de parte do Palácio do Itamaraty por manifestantes em Brasília. A pedido da Subsecretaria-Geral do Serviço Exterior (SGEX), haverá um abraço simbólico do prédio, marcado para às 17h. Ontem, vidraças foram quebradas, uma porte incendiada e paredes pichadas após a tentativa de invasão do local.
Após a invasão, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, criticou o resultado da manifestação. Em declaração distribuída pela assessoria de imprensa do Itamaraty, o chanceler brasileiro lembrou que o prédio, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, é um patrimônio público do país. "Foi um ato de vandalismo que não pode se repetir. Conclamo todos os manifestantes a observar a calma e a respeitar o patrimônio da nação brasileira. Nós saudamos as reivindicações legítimas de manifestantes pacíficos", disse.
Pela manhã, a Polícia Federal começou a fazer uma perícia no prédio. Foram coletadas provas e os danos começaram a ser estimados. Na noite de ontem, o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, afirmou ao
Congresso em Foco que parte dos vândalos já foram identificados pela polícia. Ele, no entanto, preferiu não revelar detalhes para não prejudicar as investigações.
Janelas, controladores de velocidade, pontos de ônibus e lixeiras quebrados, ministérios pichados e 127 feridos foram o saldo da manifestação. Além disso, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública, três pessoas foram presas durante o protesto. À noite, a maioria dos manifestantes, que agiu de forma pacífica, repudiava os atos vaiando, pedindo paz e cantando o hino nacional.
Veja o que aconteceu na manifestação
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