[caption id="attachment_117025" align="alignleft" width="290" caption="MPGO denunciou Demóstenes por ter recebido mais de R$ 5 milhões de Cachoeira"]

[fotografo]Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr[/fotografo][/caption]O Ministério Público de Goiás (MPGO) anunciou nesta segunda-feira (24) ter denunciado o ex-senador Demóstenes Torres pelos crimes de corrupção passiva e advocacia administrativa por conta de sua relação com o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o
Carlinhos Cachoeira. De acordo com o MPGO, ele recebeu "vantagens indevidas" de Cachoira como R$ 5,2 milhões, viagens de avião e eletrodomésticos de luxo.
Além de Demóstenes, também foram denunciados Carlinhos Cahcoeira e o ex-diretor da construtora Delta Cláudio Dias por corrupção ativa. As investigações contra os três começaram no ano passado, após vir à tona o relacionamento do então senador com o bicheiro. Oito promotores foram destacados para investigar o caso.
Na denúncia encaminhada hoje ao Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), de acordo com o MPGO, Demóstentes teria feito lobby junto ao então prefeito de Anápolis para que fosse vendido a Delta um crédito de R$ 20 milhões da construtora Galvão S/A. Não há indício do pagamento nem de que o prefeito tenha aceitado o valor oferecido.
A pena prevista para o crime de corrupção passiva imputado a Demóstenes varia de dois a 12 anos de reclusão e multa. São oito imputações de corrupção passiva e uma de advocacia administrativa. Já a pena prevista para o crime de advocacia administrativa varia de um a três meses de detenção ou multa. Para o crime de corrupção ativa, imputado a Carlinhos Cachoeira e Cláudio Abreu, a pena varia de dois a 12 anos de reclusão e multa.
Mais sobre o Caso Cachoeira