[caption id="attachment_118935" align="alignright" width="290" caption="Para Devenir, Conselho de Ética definiu censura escrita como punição"]

[fotografo]Lúcio Bernardo Jr/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]O Conselho de Ética da Câmara decidiu nesta quarta-feira (3) que continuará investigando o deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), acusado de envolvimento com o bicheiro
Carlinhos Cachoeira. Segundo a Comissão de Sindicância da Casa, há "fortes evidências" de que o tucano tinha conhecimento das atividades de Cachoeira.
A defesa do tucano propôs a suspensão do processo no Conselho de Ética até que o Supremo Tribunal Federal (STF) conclua a análise do inquérito contra Leréia que tramita na corte. Os advogados do parlamentar ressaltaram que há peças no inquérito em apreciação no STF que correm em segredo de justiça e que, portanto, não estão disponíveis aos deputados do conselho.
Contudo, o relator do caso no colegiado, Ronaldo Benedet (PMDB-SC), apresentou parecer pela continuidade das investigações, destacando que as investigações são independentes e que a suspensão poderia gerar um perigoso precedente em relação a demais casos de suspeita de quebra de decoro parlamentar.
Censura escrita
O Conselho de Ética também aprovou hoje o parecer do deputado
Marcos Rogério (PDT-RO), que recomendou a penalidade de censura escrita contra deputado Devanir Ribeiro (PT-SP). Caberá à Mesa da Casa fazer a censura.
O petista estava sendo investigado por agressão ao deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS). No início deste ano, Onyx fazia um pronunciamento contra o governo no plenário da Câmara quando Devanir retirou-lhe o microfone afirmando: "Esse canalha aqui não tem nada de fazer isso".
Marcos Rogério chegou a apresentar parecer preliminar propondo a abertura de processo de cassação do mandato contra o petista. Contudo, mudou de ideia e pediu a censura por escrito.