Paulinho da Força [fotografo] Beto Oliveira / Agência Câmara [/fotografo].
[caption id="attachment_56785" align="alignleft" width="300" caption="Criador do Solidariedade,
Paulinho da Força afirma que partido terá posição independente no Congresso"]

[fotografo] Beto Oliveira/Ag. Câmara[/fotografo][/caption]A uma semana do prazo final para se filiar a algum partido, diversos parlamentares passarão os próximos dias em negociações para a troca de legenda. Os recém-criados Solidariedade e PROS podem conseguir a adesão de 60 deputados, que deixarão seus partidos. Os parlamentares têm até a sexta-feira (4) para se filiar a outra sigla sem infringir a lei de fidelidade partidária a tempo de concorrer às eleições em 2014.
Criado pelo deputado Paulo Pereira da Silva (SP), conhecido como
Paulinho da Força, o Solidariedade já conta com uma bancada de 22 deputados e, segundo informou o
IG, negocia a filiação com outros 15. O partido pretende apresentar a lista de filiados ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) na próxima quarta-feira (2). Ainda de acordo com o IG, o senador
Vicentinho Alves, atualmente no PR de Tocantins, também integrará a nova legenda e deve disputar o governo do estado.
A maior parte dos deputados que estão migrando para o Solidariedade eram de partidos da base do governo Dilma Rousseff. No entanto, a legenda deve apoiar a candidatura do senador
Aécio Neves, presidente do PSDB, à Presidência. Apesar do posicionamento, no Congresso, o Solidariedade não deve atuar como oposição.
O PROS, fundado por Eurípedes Júnior, ex-vereador de Planaltina, cidade do entorno de Brasília, deve conseguir uma bancada com cerca de 20 deputados na Câmara. O partido comporá a base governista na Casa, mas já anunciou que assuntos religiosos serão tratados de acordo com o posicionamento dos evangélicos.
Já a Rede Sustentabilidade, comandada pela presidenciável Marina Silva, terá semana decisiva. Na terça-feira (1º), o Tribunal Superios Eleitoral (TSE) julgará. Para participar das eleições, o registro do partido deve ser aprovado até o dia 5 de outubro. Se for aprovado, a sigla terá apenas três dias para formalizar as filiações.
Na sexta-feira (27), a ex-senadora foi ao TSE e entregou uma lista com 668 mil assinaturas de pessoas que apóiam a criação da legenda com os nomes em ordem alfabética. A intenção é mostrar para a Corte eleitoral que o partido já tem o número de assinaturas necessários para obter o registro e que não há duplicidade nos nomes.
TSE autoriza criação do Solidariedade, 32º partido do país
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