Líderes partidários concordam em votar hoje, além do Código de Processo Civil (PL 8046/10, apensado ao PL 6025/05), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que garante aposentadoria especial aos chamados soldados da borracha (PEC 556/02).
Havia divergência no valor a ser pago aos soldados da borracha e aos seus descendentes, mas o líder do governo na Câmara, deputado
Arlindo Chinaglia (PT-SP), os líderes concordaram em votar o texto proposto pelo Executivo, que prevê R$ 25 mil de indenização aos soldados ou às suas viúvas ou descendentes e mais o valor de uma aposentadoria mensal de R$ 1,5 mil a ser corrigido anualmente pelo Regime Geral da Previdência Social.
O vice-líder do DEM, deputado
Mendonça Filho (PE), disse que a oposição aceita votar o texto proposto pelo governo mas alerta que, no longo prazo, pode haver perda aos soldados que hoje recebem, de acordo com
Mendonça Filho, aposentadoria de dois salários mínimos.
Na reunião de líderes encerrada há pouco, ficou decidido também que dada a complexidade no novo Código de Processo Civil e a polêmica em torno do marco civil da internet, a proposta que cria novas regras para a navegação na rede deve ser votada apenas na próxima semana. Está mantida, no entanto, para amanhã, comissão geral para discussão do tema.
Segundo os líderes partidários
Arlindo Chinaglia e
Mendonça Filho, também pode ser votada amanhã a proposta de emenda à Constituição que permite a efetivação dos titulares de cartório sem concurso.
Sobre a proposta de prorrogação da Zona Franca de Manaus por 50 anos, prevista também na pauta de hoje, ainda não há consenso. Os líderes aliados almoçam hoje com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para tentar uma definição sobre o tema.
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