[caption id="attachment_142203" align="alignright" width="280" caption="Joaquim disse não ter o "costume de dialogar com réu" ao chegar em Londres"]

[fotografo]Carlos Humberto/SCO/STF[/fotografo][/caption]O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, reagiu nesta segunda-feira (27) aos comentários de condenados no processo do
mensalão sobre sua atuação como relator do caso. À
Folha de S. Paulo, o deputado João Paulo Cunha (PT-SP), considerado culpado por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro, disse que Joaquim age com "pirotecnia" na condução da Ação Penal 470.
"Esse senhor foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal, pelos 11 ministros do STF. Eu não tenho costume de dialogar com réu. Eu não falo com réu'', disse Barbosa, de acordo com a
Folha de S. Paulo, ao desembarcar em Londres para uma palestra na Kings College. "Eu acho que a imprensa brasileira presta um grande desserviço ao país ao abrir suas páginas nobres a pessoas condenadas por corrupção. Pessoas condenadas por corrupção devem ficar no ostracismo. Faz parte da pena", disparou.
A crítica de João Paulo se deve ao fato de que o relator do mensalão decretou o trânsito em julgado das condenações por corrupção passiva e peculato em 2 de janeiro. O petista ainda terá um embargo infringente analisado na imputação por lavagem de dinheiro. No entanto, Joaquim saiu de férias sem assinar o mandado de prisão. Os outros ministros da corte que assumiram a presidência - Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski - se recusaram a assinar a ordem.
Joaquim critica colegas no caso João Paulo Cunha
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