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Congresso em Foco
29/08/2014 | Atualizado às 08h18
O Ministério Público (MP) emitiu parecer favorável à perda de mandato do deputado federal André Vargas (sem partido/ ex-PT-PR) em ação movida pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Pressionado pela cúpula petista, Vargas deixou o partido no final de abril. A sigla alega infidelidade partidária por parte do parlamentar, que é suspeito de envolvimento com o doleiro Alberto Youssef em negócios ilícitos.
A procuradoria eleitoral entendeu que não havia justa causa para o deputado federal ter saído do PT e se posicionou a favor do pedido da sigla. O parlamentar alega que foi acusado sem chance de defesa e ameaçado de expulsão por parte da direção partidária.
O parecer foi divulgado hoje (29). Para a procuradoria, Vargas não apresentou documentos para comprovar a discriminação alegada.
"No que atine à alegação de que o partido teria assentido com a existência dos fatos que levaram à desfiliação, mesmo que se pudesse ir além, afirmando ter o partido requerente anuído com a desfiliação (o que não ocorreu), isso, a anuência, não se encaixa em nenhuma das causas justificadoras", escreveu o procurador Eugênio Aragão. Ele concluiu que o mandato pertence ao partido. "Os eleitores escolheram aquele partido para representá-los politicamente".
De acordo com denúncias divulgadas pela imprensa, o deputado usou um jatinho pago pelo doleiro e ajudou a intermediar um contrato de uma empresa de Youssef com o Ministério da Saúde. O caso está no Supremo Tribunal Federal (STF). O doleiro foi preso na Operação Lava Jato, deflagrada pela Polícia Federal em março para desbaratar esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 10 bilhões.
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