[caption id="attachment_197356" align="alignright" width="380" caption="Temer pede "compreensão" ao povo para suportar ajuste"]

[fotografo]Romério Cunha/vice-Presidência da República[/fotografo][/caption]O vice-presidente da República, Michel Temer, disse que tomou para si a missão de emplacar, no Congresso, as três primeiras medidas provisórias do ajuste fiscal enviadas aos parlamentares como forma de equilibrar as contas públicas do governo. Dizendo que figuras da base e da oposição trabalharam contra a iniciativa, Temer resolveu comunicar o fato à presidenta Dilma Rousseff, que, manifestando otimismo, afirmou que seu vice iria "ganhar" a batalha no Parlamento. As declarações estão registradas em entrevista que ganhou a manchete do jornal
Folha de S.Paulo deste domingo (31).
"Precisei falar com a presidente. Disse a ela: 'Eu não quero ser responsabilizado, porque sinto titubeio do governo em relação às medidas do ajuste'. Aí ela disse: 'Tenho certeza que você vai conseguir, vai ganhar'. Ela sempre me prestigia. Depois daquilo todo mundo passou a trabalhar junto", relatou o também presidente nacional do PMDB, que ainda desempenha a função de articulador político do governo.
Temer admitiu "erros" na área econômica, disse ter encontrado uma "certa desarticulação" nas relações institucionais do Planalto, mas negou que a campanha da reeleição vendeu uma imagem falsa em busca
Da Vitoria contra o senador
Aécio Neves (PSDB-MG).
"No final do governo, começou a haver problemas de natureza econômica. Mas eles só vieram à luz depois que nós tomamos posse. Não significa que houve uma falsidade durante as eleições", ponderou o peemedebista aos repórteres Valdo Cruz e Natuza Nery.
Leia a íntegra da entrevista
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