[caption id="attachment_217554" align="alignleft" width="323" caption="Kim: "Somos contra os intervencionistas e temos valores republicanos""]
Kim Kataguiri1" src="https://static.congressoemfoco.com.br/2015/11/kim-kataguiri1.jpg" alt="" width="323" height="270" />[fotografo]Gabriela Salcedo[/fotografo][/caption]Apesar da presença de defensores da intervenção militar, o coordenador do Movimento Brasil Livre (MBL),
Kim Kataguiri, diz que seu grupo não apoia qualquer medida antidemocrática. "Agimos no campo do discurso, dizemos que somos contra os intervencionistas e temos valores republicanos", disse Kim, de 20 anos.
Defensores da intervenção militar
levaram um boneco, que custou, segundo eles, R$ 12 mil, para a Esplanada dos Ministérios, neste domingo (15), para homenagear o general Antonio Mourão, exonerado do Comando Militar do Sul após ter feito críticas ao governo Dilma. Eles também querem que os militares retirem a presidente do governo à força.
Segundo Kim, não é esta a proposta do MBL. "A gente não pode impedir que eles, que apoiam a intervenção, estejam aqui", acrescentou o militante. Os apoiadores da intervenção gritam, a todo instante, para ativistas de outros grupos frases como "agora, somos um só".
Kim é assediado por manifestantes a todo instante para tirar fotos. Chegou a ser chamado de "presidente" por uma das ativistas. O sucesso, segundo ele, não é pessoal. "O importante é que os valores do movimento estão se massificando: o liberalismo e a descentralização do poder", afirma.
Integrantes do Movimento Brasil Livre e de outros grupos estão acampados no gramado em frente ao Congresso. Eles estimam que haja no momento 500 pessoas dentro das barracas de camping. A ideia é promover uma vigília pelo impeachment de Dilma a partir das 21h deste domingo.