[caption id="attachment_142035" align="alignleft" width="318" caption="Agnelo, além de Arruda, ex-governadores do DF teriam recebido R$ 2 bilhões da Andrade Gutierrez"]

[fotografo]Elza Fiuza/ Agência Brasil[/fotografo][/caption]Cinco ex-governadores foram citados na delação premiada do executivo da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, segundo a revista
Veja publicada no último final de semana. Segundo a apuração do jornalista Robson Bonin, no depoimento, Azevedo afirmou que Agnelo Queiroz (PT-DF), José Roberto Arruda (ex DEM-DF), Sérgio Cabral (PMDB) e
Eduardo Braga (PMDB), atualmente ministro de Minas e Energia e ex-governador do Amazonas, recebiam "comissão" da construtora para garantir vantagens durante as cobras para a Copa do Mundo de 2014.
Aos ex-governadores do Distrito Federal, Azevedo admitiu que pagou R$ 2 bilhões pela construção do Estádio Nacional Mané Garrincha. A Sérgio Cabral e
Eduardo Braga, ex-governadores do Rio de Janeiro e do Amazonas, respectivamente, o executivo também disse ter repassado propina referente às obras para o mundial.
Segundo a revista
Veja, Azevedo disse que "pagar propina por obras do governo do governo petista (de Lula e Dilma) era regra de qualquer setor, e não, apenas da Petrobras". O delator afirma que as propinas pagas variavam de 1% a 5%.
O estádio de Brasília é considerado o terceiro mais caro do mundo. Em 2014, um relatório do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) apontou que a obra, orçada inicialmente por R$ 700 milhões, custou R$ 1,7 bilhão. Segundo o TCDF houve um superfaturamento de R$ 431 milhões.
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