[caption id="attachment_243810" align="alignright" width="285" caption="Cidinho Santos é o primeiro suplente do senador Blairo Maggi, atual ministro da Agricultura"]

[fotografo]Waldemir Barreto/Agência Senado[/fotografo][/caption]Assumiu à vaga de senador nesta segunda-feira (16) o suplente do atual ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP-MT), Cidinho Santos. Ao contrário do que fez o titular, que trocou o PP pelo PR um dia antes de se tornar ministro do presidente interino Michel Temer, na cota de sua nova sigla, Cidinho segue no Partido da República. Blairo, por sua vez, almeja ser o candidato do Partido Progressista para as eleições presidenciais, em 2018.
Cidinho decidiu permanecer no PR para que bancada do partido não perca espaço em algumas comissões do Senado. Aos 47 anos, o suplente, assim como Blairo, é ligado ao agronegócio. Mas, se o titular do mandato é conhecido como o "rei da soja", o suplente é empresário do ramo da avicultura, proprietário do frigorífico União Avícola. É a segunda vez que Cidinho Santos assume o posto - na primeira oportunidade, Blairo havia tirado licença do cargo.
Quando Blairo foi governador de Mato Grosso, Cidinho comandou a secretaria de Projetos Estratégicos do estado. A nomeação dele, à época, deu-se após a morte do então secretário, Clóves Vettorato. O novo titular do Senado ainda foi presidente da Associação Mato-Grossense dos Municípios e prefeito de Nova Marilândia (MT) por três vezes.
Mesmo no PR, Cidinho tem forte ligação com a bancada do PP do sul do país e defende o fortalecimento da produção agrícola e do agronegócio.
À Justiça Eleitoral, o empresário disse ter um patrimônio de R$ 6,5 milhões. Quando exerceu o mandato na primeira vez, apresentou 15 Projetos de Lei do Senado - dentre eles o PLS 179/2014, que altera a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 (Código de Defesa do Consumidor), para estabelecer prazo máximo de atraso para atendimento médico.
Mais sobre o governo Michel Temer